terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Verás que um filho teu não foge a luta?!

Até quando as coisas continuarão assim, heim?
Essas ultimas situações têm me feito pensar muito, chorar muito...
Só vejo a desigualdade, a ausência do respeito, a falta de amor, compreensão.
Penso sobre a minha atividade profissional estagnada e minha frustração. Como se não bastasse ainda sinto a
insatisfação dos professores a cada noticia que eu leio
Percebo que nada se move. Aliás, apenas a minoria se move enquanto a maioria
reclama ou nem se quer questiona. Comportamento de ovelha? Medo? Ignorância? Ambos?
É claro que é muito fácil estar à margem disso tudo: à
margem do Pinheirinho, por exemplo.
Alguns resistiram, mas tudo continua igual: População trucidada
em favor dos poderosos.
Essa mão que não deixa escolha a ninguém com certeza não foi
a mão que compôs o Hino desta Nação... Essa
mão que é pesada, que não tem piedade e nem respeito , essa mão que é desigual
e tenta se fazer invisível através de tudo que há. Essa mão que massacra com
tanta força é a mão direita, perceba.
Enquanto o Tucano continua botando seu bico estúpido onde não deveria; enquanto
grande parte do país é comandada por coronéis; enquanto se tem mais medo da
policia que do bandido, enquanto tudo continuar igual e o futebol continuar
sendo prioridade, como ser patriota? Como amar sua nação? Como fazer a
diferença?
A alienação religiosa
A busca continua pelo comodismo barato.
O desespero é tão assombroso.
Nada mais ridículo que ver a polícia aterrorizando famílias, favelas,
estudantes...
O preconceito sem limites.
A incompreensão.
A crença cega na “impressa oficial”.
Meu orgulho de ser brasileira se esvai a cada reportagem ridícula,
a cada comentário absurdo, a cada passo de recuo da massa!
Quando começaremos a fazer algo de concreto, de palpável?
Eu não agüento mais! Meu coração chora, angustiado, partido, de fato descrente
em muitas vezes e por muitas razões...
NÓS ESTAMOS NO PODER!
ALGO PRECISA SER MUDADO, NÃO TEM MAIS TEMPO PRA FICAR PARADO NÃO!
Povo, o Brasil precisa sentir que seus filhos não fogem a luta!
A dor continua, mas o espírito permanece de pé, porque assim é que é a resistência.

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