domingo, 24 de maio de 2009

Metrópole

Nada tão surreal quanto essa falta de vida.
Mil fusões, mil barulhos, mil turbilhões.
Pessoas de alma (in)recicláveis

Insetos interiores devorando a carne,
Enquanto o cérebro é trocado por computadores
Maquinas malditas! ainda fingem que pensam!

Quanto aos sentimentos?
Esses são isolados nos asfaltos da grande urbe
Que nunca pára, nunca pede, nunca cala.

Se a noite traz algum conflito
A dor se encerra nos desequilíbrios das luzes,
Enquanto da cobertura dum palace, qualquer um pode derramar lagrimas de poliuretano.

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