Eu vi nos teus olhos a agonia e a dor.
A solidão, feito uma anciã- ansiosa- ociosa fazia de mim uma pobre mulher de carne em prantos, de cabelo em pé.
Eu vi no reflexo invertido dos teus olhos meu desespero vestindo carmim
Nos devaneios dos olhares teus percebi a distancia com que habitava teu ego.
O espelho mentia, o reflexo invertia.
Minhas unhas mordiam a pele, os dentes rasgavam a atmosfera, devoraram a alegria. Minhas lagrimas alvejavam toda a euforia.
Eis que surjo refletindo novamente:
Depressão continua, fome insaciável, sede inconsciente de sexo inocente.
domingo, 10 de outubro de 2010
Fibra ótica - A cegueira depois dos copos
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