terça-feira, 7 de abril de 2009

Morreu de Insatisfação

Não há ninguém que ressuscite o feito ou milagre que dê fim na morte alojada em meus pulsos.
Não me alvejei os cabelos, nem me enruguei da face e nem do colo; estou em luto é pela serenidade, luto da leveza, do fascínio e do amor!
Foram se os versos, deixando-me tornar viúva da poesia.
Minha prosa conta pouco, e enquanto conto o tempo que não tenho o meu relógio passa acelerado, a minha inspiração murcha e o até vento antes vagaroso, agora é corrido...
Ainda sinto enquanto venta o poeta respirando amor, contos e cores, risos e flores, de amores ou de dores, mais pintando imagens multi-coloridamente-in-acabaveis no céu cinza-cor-de-saudade;
O rato poeta raro aqui, pulsando arrastado... Porém as palavras, ah! Essas morreram no poeta antes amarelo, hoje, amarelado.
Quando o palhaço agora grita amor, sopra palavras maltrapilhas com cheiro de loucura cor de abacate!
Da ponta rasgando o branco do papel agora apenas vômito, a minha prosa fez-se regurgito do meu desespero, e por favor, sem gelo na próxima dose de insatisfação.

2 comentários:

Tati Tosta disse...

"Quando o palhaço agora grita amor, sopra palavras maltrapilhas com cheiro de loucura cor de abacate!"

me ensina a escrever assim?

Cássia disse...

x.x